O processo aberto pela Corregedoria da Câmara de Curitiba em 12 de maio, investigou a autoria do e-mail enviado um dia antes da reunião do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da casa, sobre a cassação do mandato do vereador Renato Freitas. A mensagem com conteúdo racista e discriminatória continha ameaças ao parlamentar e teria partido da sistema oficial de comunicação do gabinete do vereador Sidnei Toaldo, acusado de ser o autor do texto.

Após a conclusão dos trabalhos, que tiveram apoio da Diretoria de Tecnologia da Informação e Comunicação da casa, o relatório apontou que a mensagem não foi enviada pelo correio eletrônico do vereador Sidnei Toaldo, que falou sobre o resultado.

Também ficou comprovado que o falso e-mail não foi enviado pelo vereador Renato Freitas, que colaborou com as investigações da corregedoria, permitindo acesso total às contas administradas por ele. A corregedora da casa, vereadora Amália Tortato, falou sobre o fim da sindicância.

Neste tipo de serviço, não é possível descobrir quem utilizou a ferramenta, porque os dados não ficam armazenados. Toaldo criticou a segurança do sistema de e-mails da câmara.

A corregedora da casa, Amália Tortato confirmou que fez várias recomendações para melhorar a segurança nos gabinetes.

A investigação criminal sobre o caso segue de forma independente, com base nos boletins de ocorrência registrados pelos dois vereadores, Sidnei Toaldo e Renato Freitas, na delegacia da Polícia Civil especializada em crimes cibernéticos, a Nuciber. Já o resultado da sindicância, foi encaminhado ao Tribunal de Justiça do Paraná, para que reavalie a sentença que cancelou a sessão de cassação do vereador Renato Freitas

A procuradoria jurídica da Câmara Municipal, também enviou um pedido ao TJ-PR, solicitando autorização para agendamento da nova sessão.