Após a aprovação da Lei que reajusta a alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de 19% para 19,5% no Paraná, entidades do setor produtivo se manifestaram, em sua maioria, repudiando a medida, que vai impactar no preço de diversos serviços e produtos, a partir do ano que vem.
Representante do G7, o presidente da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado do Paraná (Faciap), Fernando Moraes, afirmou que o setor é um “repassador de impostos”.
O G7 é um grupo formado pela Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), Federação do Comércio do Paraná (Fecomércio-PR), a Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Paraná (Fetranspar), a Associação Comercial do Paraná (ACP), a Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep/Senar) e a Faciap.
Já o presidente da ACP, Antônio Gilberto Deggerone, ressalta que a entidade e todo o setor devem cobrar transparência das contas públicas e que o aumento do imposto não resolve o problema de orçamento do governo.
Na legislação aprovada na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) há também o reajuste de 17% para 17,5% para água mineral, bebidas alcoólicas, produtos de tabacaria e joalheria. Por outro lado, vai haver redução de 18% para 12% no imposto sobre o gás natural. Medida esta que é vista como positiva por Fábio Aguayo, presidente da Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas (Abrabar).
A justificativa dada pelo governo do estado para o aumento, segundo Guto Silva, secretário de Estado do Planejamento, é de que as alterações da Reforma Tributária devem impactar diretamente a distribuição de verbas para o Paraná.