Segundo dados divulgados, nesta quarta-feira (26), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o setor industrial paranaense registrou aumento mensal de 0,4% em fevereiro, na comparação com o mês de janeiro deste ano. A variação acompanha uma tendência contrária à registrada pela indústria nacional, que teve um recuo de 0,2% no mesmo período.

Em relação ao mês de fevereiro de 2022, o desempenho da indústria paranaense também foi positivo em fevereiro deste ano, com resultado 0,6% maior neste ano, diante de uma queda em 12 dos 18 locais pesquisados, fazendo com que a média nacional registrasse uma redução de 2,4% neste recorte.

As maiores quedas entre os estados foram registradas no Rio Grande do Sul (-13,3%), Mato Grosso (-13%) e Ceará (-11,4%). Já os maiores crescimentos percentuais aconteceram no Amazonas (7,1%), Minas Gerais (6,7%) e Rio de Janeiro (6,4%).

A produção industrial estadual também ajudou o Paraná a fechar o primeiro bimestre de 2023 com saldo positivo de 0,1%, enquanto 11 dos 18 locais pesquisados pelo instituto ficaram com índices negativos no ano.

O resultado cumulativo dos dois meses apontou recuo de 1,1% no segmento no país. Até o momento, as maiores expansões proporcionais deste ano foram nas indústrias instaladas no Amazonas, com crescimento de 10%, Maranhão (9,2%) e Minas Gerais (8,5%), enquanto os piores desempenhos aconteceram no Mato Groso (-13,8%), Rio Grande do Sul (-10,4%) e Bahia (-8,3%).

Outro aspecto analisado pelo IBGE foi o confronto do último trimestre de 2022 com o primeiro bimestre deste ano, no qual novamente o Paraná demonstrou desempenho descolado do Brasil. Enquanto o resultado nacional passou de 0,6% para -1,1%, com perdas mais acentuadas em Mato Grosso (de 1,0% para -13,8%), São Paulo (de 5,8% para -3,3%) e Rio Grande do Sul (de -1,8% para -10,4%), o Paraná está entre os estados que tiveram os principais avanços, passando de -10,8% para 0,1% neste início de 2023.

Entre os segmentos que ajudaram a alavancar o setor em todo o estado está a fabricação de produtos derivados do petróleo, com um crescimento mensal de 25% em fevereiro comparado a fevereiro de 2022. Na sequência, também contribuíram com o bom desempenho a fabricação de celulose e papel (21,1%), móveis (8,6%), alimentos (3%), bebidas (0,6%) e a produtos de metal (0,4%).

O resultado completo da pesquisa podem ser consultados no site do IBGE aqui.

Também é possível consultar o banco de dados utilizado pelo instituto aqui.