O governo federal deve decidir nesta semana se irá ou não adotar o horário de verão em 2024. A medida tem como objetivo ampliar a economia de energia nos meses mais quentes e estava extinta desde 2019.
Tanto a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) quanto o Operador Nacional do Sistema (ONS) irão apresentar uma análise indicando quais os benefícios ou prejuízos da medida. A estiagem e o calor são alguns dos motivos para a retomada.
A ideia é que, com o horário de verão, o consumo de energia elétrica diminua, aliviando a sobrecarga sobre as usinas. A determinação é válida para estados do Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país durante a estação mais quente do ano.
Durante o horário de verão, os relógios são adiantados em uma hora, prolongando as tardes e o início do anoitecer. A medida havia sido extinta após o governo considerar que ela era ineficiente para a economia de energia elétrica.
Em Curitiba, a medida divide a opinião das pessoas. O aposentado José Eduardo Pietrochinski diz que a iniciativa não modifica a rotina dele, mas avalia ser contrário à retomada da iniciativa.
Opinião diferente da publicitária Vanessa Rodrigues.
A agricultora Cleonice de Oliveira até gosta da iniciativa, mas é contra.
A estudante Ana Júlia Burake avalia a medida como boa.
O presidente da Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas (Abrabar) no Paraná, Fábio Aguayo, relata que a categoria tem pedido a retomada do horário de verão desde a sua extinção, já que o setor é beneficiado com a medida, e indica que deve haver conscientização para a população sobre a importância de se economizar energia.
O presidente da Associação Comercial do Paraná (ACP), Antonio Gilberto Deggerone, relata ter ouvido a opinião de empresários e que todos são a favor da retomada do horário de verão.
Para Luís Fernando Menuci, presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) no Paraná, o maior tempo de exposição ao sol incentiva as pessoas a consumirem em empreendimentos gastronômicos.
Alvo de polêmica, o horário de verão divide a opinião da população. O Ministério de Minas e Energia avalia a possibilidade do retorno e, caso seja aprovado, não se sabe ainda a possível data de implantação da medida.