No dia 29 de novembro de 2016, um acidente com um avião que levava o time da Chapecoense para Medellín, na Colômbia, causou a morte de quase toda a delegação catarinense, incluindo o técnico cascavelense Caio Júnior, que tinha 51 anos. Sete anos depois, o treinador é homenageado com a biografia Caio Júnior — O Ídolo, O Ser Humano e Sua Inesquecível Jornada, assinada pelo jornalista Adriano Rattmann. A pré-venda começa nesta quarta (29), através do site caiojunior.com.br, e o lançamento acontece no próximo dia 14, às 17h, na Biblioteca Pública do Paraná.

A obra acompanha todos os passos de Luiz Carlos Saroli: a infância em Cascavel, o sucesso como jogador no Grêmio, no Paraná Clube e em clubes de Portugal, o trabalho como comentarista de rádio, a carreira como técnico no Brasil (Cianorte*, Paraná Clube**, Palmeiras, Botafogo, Flamengo e Chapecoense, entre outros clubes), no Japão e no mundo árabe. “Foram mais de cem entrevistas, muita pesquisa e também um diário do Caio que a família me cedeu, que me ajudou muito. O Caio teve um início difícil, com 15 anos no Grêmio, teve depressão, mas foi superando”, afirma o autor, que foi assessor de imprensa de Caio.

Ouça a entrevista de Adriano Rattmann para Ayrton Baptista Junior, Edson Thomaz e Carneiro Neto:

* Com Caio Júnior de técnico, o Cianorte foi campeão do interior em 2004 e enfrentou o Corinthians na Copa do Brasil de 2005, com uma vitória (3 a 0, no Willie Davids, em Maringá) e uma derrota (5 a 1, no Pacaembu, em São Paulo)

** No Paraná, Caio foi atacante campeão estadual em 1997 e o técnico que levou o time tricolor ao quinto lugar no Campeonato Brasileiro de 2005, conquistando vaga para a Copa Libertadores da América no ano seguinte.