Uma situação que vem sendo registrada em algumas capitais, não acontece em Curitiba. Por conta de uma manobra da Secretaria Municipal de Saúde, a capital paranaense conseguiu manter os estoques de vacina para a imunização de crianças entre 3 e 5 anos.

Apesar de registros de falta de doses para a aplicação da vacina Coronavac em crianças de 3 a 5 anos nas capitais de estados como Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Espírito Santo, Curitiba segue com estoque disponível. O imunizante aplicado para a prevenção da Covid-19, segundo a Prefeitura de Curitiba, é oferecido nas Unidades Básicas de Saúde para a 1ª e a 2ª dose.

Pais e responsáveis devem levar as crianças até os pontos de vacinação, conforme preconiza o calendário vacinal.

Em outubro, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) da capital remanejou todas as doses de Coronavac para que fossem aplicadas exclusivamente para o público infantil. No dia 21 de outubro, todo o estoque foi conduzido para 10 unidades de saúde de Curitiba.

Na época, a secretária municipal da Saúde, Beatriz Battistella, explicou que o intuito era “tentar não precisar suspender a vacinação para esse público” e que “os demais públicos são vacinados com outras marcas de imunizantes, de acordo com o Plano Nacional Imunização”.

Já a situação do estado do Paraná, segundo a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) é de expectativa por mais doses. A pasta informou que “em outubro recebeu quantitativo menor do que o solicitado, distribuiu 23.940 doses entre todos os municípios, ficando o mesmo quantitativo também armazenado no Cemepar para envio posterior (para D2)”.

A cobertura vacinal deste público no estado é de 23,63%, com a 1º dose e 9,55%, para a 2º dose. A Sesa disse ainda que “aguarda novo envio de doses por parte do Ministério da Saúde em novembro”. A nova remessa de vacinas da Coronavac foi entregue ao Ministério da Saúde nesta quinta-feira (10).

Mais 1 milhão de doses, destinadas a vacinação de crianças e adolescentes chegaram ao Centro de Distribuição do Ministério da Saúde, em Guarulhos.

O envio de mais doses ocorre em meio a uma nova onda de aumento de casos de covid-19 associada à chegada da variante BQ.1 do vírus SARS-CoV-2.

Com informações da assessoria