Os funcionários públicos federais querem a abertura de negociações com o Governo para obter reajuste de quase 20%, correspondente a perdas salariais desde 2019. Segundo o Sindicato dos Servidores Públicos Federais em Saúde, Trabalho, Previdência e Ação Social (Sindiprevs-PR), desde o dia 23 de março algumas categorias deliberaram para que os servidores entrem em greve. Entre os que aderiram estão servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), da Saúde Federal e funcionários do Ministério do Trabalho. Diversos estados estão em greve ou em estado de greve. Em algumas cidades, por enquanto, a paralisação é pontual.

A diretora da secretaria jurídica do Sindiprevs, Jaqueline Mendes de Gusmão, explica quais são as reivindicações dos servidores, pois há defasagem de funcionários devido aos pedidos de aposentadoria.

A servidora afirma que há cerca de três milhões de processos represados no INSS e sem a realização de concurso público não há como atender essa demanda.

As contratações que o Governo fez são temporárias e paliativas, segundo a diretora do Sindiprevs.

Em frente a agência da Previdência Social, Roseli Souza Santos, conta que, desde sexta-feira, tenta pegar uma senha para ser atendida, mas não consegue. Ela explica que a encaminharam para a agência da Visconde de Guarapuava, mas que no local também não consegue atendimento e vai tentar novamente.

A supervisora de caixa, Graciela de Almeida, está acompanhando o marido que foi ser atendido na agência do INSS e conta que mesmo pela Interne Internet está bastante demorado atendimento.

A rádio CBN entrou em contato com o INSS, mas até o fim dessa edição não recebeu retorno.