Um dos acidentes aconteceu em outubro de 2003, há quase 20 anos. José Carlos Martinez, deputado federal do Paraná e presidente nacional do PTB, morreu aos 55 anos vítima de um acidente de avião no Litoral do estado. O monomotor que transportava o deputado e outras três pessoas foi encontrado por um helicóptero do governo do Paraná, que acionou a Força Aérea (FAB) para fazer buscas no Marro Parati, próximo a Guaratuba, no litoral paranaense.

Segundo informações divulgadas na época, a aeronave decolou do aeroporto do Bacacheri, em Curitiba, e tinha como destino o estado de Santa Catarina. A aterrissagem aconteceria no aeroporto de Navegantes. Contudo, 15 minutos após a decolagem o Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego (Cindacta) perdeu contato com a aeronave. O avião foi localizado no dia seguinte, no morro Parati, região de Guaratuba, com a ajuda dos radares da Aeronáutica.

Na aeronave, além de Martinez, estavam o piloto Cláudio Luiz da Luz, o assessor João Luis Goebel e um amigo do deputado, André Surugi.

Outro acidente aconteceu em junho de 1997, há 26 anos, com um bimotor que transportava o dono das lojas Disapel, uma rede varejista com sede em Curitiba. Além de Paulo Turkiewicz, dono da empresa, estavam os diretores da Disapel, César Faraco e Ézio Alquini, o piloto Luís Carlos Borim e o co-piloto Jairo Batista.

O avião caiu na fazenda Pedra Branca, no município de Guaratuba, divisa com Santa Catarina, e não deixou sobreviventes. O bimotor pertencia à rede de lojas Disapel.

O avião decolou do aeroporto Bacacheri, em Curitiba, em direção a Joinville (SC). Um helicóptero do governo do Paraná foi deslocado para o local do acidente para resgatar os corpos.

Na época, a Disapel era uma das maiores redes de lojas de móveis do sul do país, com 95 lojas espalhadas pelo Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.

Em novembro de 1967, um grave acidente aéreo matou 21 pessoas. Um avião da empresa Sadia estava em um voo regular entre São Paulo e Curitiba, com cinco tripulantes e 20 passageiros a bordo, quando se acidentou durante o procedimento de aproximação com o Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.

A aeronave voava em meio a uma forte tempestade. A hipótese é que a tripulação provavelmente recebeu um falso bloqueio e iniciou a descida fora da posição correta, executando os procedimentos segundo a carta de aproximação, mas, sem saber, estava na posição errada. Esse engano levou o avião a colidir com o Morro do Carvalho, na Serra do Mar, numa região localizada a 25 km a leste do aeroporto Afonso Pena.

Alguns ocupantes conseguiram escapar ao choque inicial, mas em razão da remota localização do acidente, de difícil acesso, morreram antes da chegada das equipes de resgate. Dos 25 ocupantes da aeronave, somente dois tripulantes e dois passageiros conseguiram sobreviver ao trágico acidente.