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Planeja, prepara, levanta, encaixa, monta, parafusa. Sobe e desce guindaste, mede, confere, verifica, aprimora, finaliza. Uma casa, um prédio se levanta em menos tempo, uma das facilidades das chamadas casas sustentáveis, modelo que está ganhando cada vez mais espaço e faz parte das construções industrializadas. Iniciativas que se encaixam no conceito ESG.
As paredes das casas sustentáveis são feitas de madeira de florestas plantadas, em painéis cortados sob medida. Tudo é montado na fábrica e só depois levado até o canteiro de obras. Um processo que encanta logo de cara. Pouca sujeira, cuidado com o meio ambiente, inovação, tecnologia e experiência.
O planejamento é fundamental, segundo Leonardo Lenz, sócio-proprietário da construtora Immergrün, com sede em Araucária, Região Metropolitana de Curitiba. É preciso pensar em cada detalhe.
Foto: Pixabay/Reprodução. Arte: Higor Paulino/CBN Curitiba.
Toda a madeira utilizada é de reflorestamento, são tratadas para evitar cupins e fungos. Até os parafusos são especiais. As construções são adaptáveis também ao clima, às regiões, com isolamento térmico e acústico.
Foto: Pixabay/Reprodução. Arte: Higor Paulino/CBN Curitiba.
SÉRIE INOVAÇÃO
• Cogumelos e a construção civil, uma iniciativa sustentável e duradoura
• Madeira engenheirada como opção sustentável e um futuro promissor
As casas sustentáveis são democráticas. Os custos são flexíveis e adaptáveis, segundo Stael Xavier, head comercial da Tecverde, construtora também com sede em Araucária, que nasceu como uma startup.
Foto: Pixabay/Reprodução. Arte: Higor Paulino/CBN Curitiba.
A Tecverde construiu o primeiro residencial sustentável do Minha Casa Minha Vida. Ganhou o selo GBC Condomínio, atestando o cumprimento de indicadores ambientais. Para Stael a tecnologia não é mais o futuro da construção civil, é o presente.
Foto: Pixabay/Reprodução. Arte: Higor Paulino/CBN Curitiba.
Para garantir que a principal matéria-prima das casas sustentáveis nunca falte é preciso um manejo especial com as florestas. Hoje no Paraná há mais de 715 mil hectares de área plantada de pinus e outros 450 mil de eucalipto, madeiras utilizadas no processo.
Zaid Ahmad Nasser, presidente da Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (APRE), explica que 86% das empresas que atuam no estado têm o selo FSC, um reconhecimento internacional de garantia de que a madeira é controlada e obtida por meio de um sistema ecologicamente correto, que protege as reservas ambientais.
Foto: Pixabay/Reprodução. Arte: Higor Paulino/CBN Curitiba.
Sustentabilidade e inovação na construção civil. Qual será sua escolha?
Com a produção de Joyce Carvalho, repórter Grasiani Jacomini.
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