Começou nesta segunda-feira (11) no Tribunal do Júri de Curitiba o júri popular de Ellen Federizzi, acusada de matar e esquartejar o marido, o policial militar Rodrigo Federizzi. O crime aconteceu em julho de 2016 em Curitiba. A mulher, que é ré confessa.

Segundo a denúncia do Ministério Público do Paraná, que atua na acusação do caso, ela atirou contra o marido, esquartejou o corpo e enterrou os pedaços em um terreno baldio. O motivo do crime seria uma dívida de cerca de R$ 46 mil feita por Ellen e que teria sido alvo de questionamentos por parte da vítima.

Os restos mortais de Rodrigo foram encontrados em uma região de mata de Araucária, região metropolitana de Curitiba. Antes do início do julgamento na manhã desta segunda uma das testemunhas de acusação, o delegado da Polícia Civil Fábio Amaro, responsável por investigar o caso, declarou que a ré confessa planejou o crime e deve ser punida por homicídio qualificado.

Ellen Federizzi cometeu o assassinato dentro de casa, onde o filho do casal, de apenas 9 anos à época, também estava. A criança afirmou à polícia que ouviu um disparo, mas que a mãe teria dito a ele seque se tratava da queda de um disjuntor.

O advogado de defesa, Cleyson Costa Landucci, afirmou que vai provar durante o Júri que a ré sofria violência doméstica e que agiu por estar altamente pressionada.

Já o Ministério Público do Paraná deve seguir com a acusação de homicídio e tentará provar as qualificadoras que podem gerar uma condenação próxima dos 20 anos. Ellen foi presa em agosto de 2016, mas em 2020 conseguiu a liberdade provisória.

O Júri tem previsão para durar pelo menos dois dias.