Em 2023, o tema “segurança nas escolas” estava em alta. As ameaças e os ataques registrados em instituições de ensino evidenciaram o alerta para os cuidados. Nos primeiros seis meses do ano passado, pelo menos seis pessoas morreram em razão de atos violentos praticados em colégios em todo o Brasil. Em Cambé, no norte do Paraná, uma estudante foi morta a tiros depois que um ex-aluno entrou armado na instituição. Ele teria acessado a escola alegando que solicitaria o seu histórico escolar. O caso foi registrado em junho.

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O debate sobre o tema precisa ser constante, segundo Fernando Brafmann, CPP e Diretor do Grupo MAGAV, de Curitiba (PR), especialista em segurança, proteção de pessoas e instalações, antiterrorismo, inteligência e gerenciamento de crises.

Quando os pais fazem a escolha da instituição é preciso levar em consideração dois fatores: perímetro e acesso à escola.

Ele lembra que, com a volta às aulas, é preciso redobrar os cuidados, em especial na entrada e saída dos colégios.

Além da participação dos pais e responsáveis no processo de segurança é importante incluir as crianças.

O tema também foi debatido na Câmara de Curitiba. Foi criada uma Frente Parlamentar de Acompanhamento da Infraestrutura e da Segurança das Escolas Municipais. Ao longo de 2023 os vereadores visitaram 115 unidades da rede municipal de ensino da capital. A meta para 2024 é de visitar todas as unidades de educação de Curitiba, segundo a presidente da Frente, vereadora Amália Tortato (Novo).

As escolas e os Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) de Curitiba receberam em 2024 uma cota extra de R$ 2 mil para adquirir ou fazer manutenção de itens de segurança, como interfones com câmeras, sensores e fechaduras eletrônicas.