A Secretaria de Segurança Pública do Paraná confirmou que 29 pessoas que estavam no voo que caiu em Vinhedo (SP) são do estado. Até o momento 17 pessoas já foram identificadas. Ainda não há informações sobre paranaenses identificados, mas a expectativa é de que o Instituto Médico Legal (IML) de São Paulo consiga confrontar os materiais genéticos nos próximos dias, como aponta o secretário da Segurança Pública, Hudson Leôncio Teixeira.

O diretor operacional da Polícia Científica do Paraná, Ciro Pimenta, destacou que foi enviado todo o material genético das famílias, que foi coletado no estado, ao IML de São Paulo e que toda a documentação deve ser lavrada para a liberação dos corpos.

As primeiras identificações aconteceram com o uso das impressões digitais das vítimas. Mas caso os corpos não estejam em condições deverá ser feito o confronto da arcada dentária e também de DNA para a identificação. Os processos podem demorar dias e a Polícia Científica paranaense aponta que a duração deste tipo de procedimento, levando em conta a complexidade da tragédia, pode demorar até 30 dias.

O defensor-público-geral do Paraná, Matheus Munhoz, disse que a Defensoria Pública está prestando apoio jurídico às famílias.

A empresa Voe Pass confirmou à CBN Curitiba nesta segunda-feira (12) que acionou o seguro para o pagamento da indenização pela morte das vítimas às famílias. A empresa mantinha uma apólice de seguro de Responsabilidade do Explorador ou Transportador Aéreo (Reta), que cobre danos a passageiros e parentes até R$ 103 mil por vítima. Esse seguro cobre custos básicos, mas a legislação brasileira também prevê indenizações adicionais por danos morais e patrimoniais.

Apesar da informação, a empresa frisou que os valores oficiais são restritos aos familiares das vítimas, que já estão sendo contatados pela companhia.

O translado dos corpos é de responsabilidade da VoePass que disse estar preparada para o envio a partir do momento da liberação pela polícia.

  • Matéria atualizada às 12h10