A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa-PR) aprovou uma atualização do Plano Estadual de Atenção para Diagnóstico e Tratamento do Câncer. A medida foi anunciada em uma reunião da Comissão Intergestores Bipartite do Paraná (CIB).
O documento, que estava desatualizado desde 2016, está em fase final de elaboração e será utilizado para orientar ações e serviços de saúde para atendimentos oncológicos, elaboração de cronograma de metas e indicadores e monitoramento de casos da doença.
A ideia é aplicar melhoria e qualificação nos serviços de tratamento oncológico no Paraná. Em dezembro do ano passado, o estado enviou um ofício para o Ministério da Saúde solicitando a recomposição do teto financeiro para a execução dos serviços contratados para a área.
Neste documento, a pasta indicou que no ano de 2021 foram investidos R$ 300 milhões em procedimentos e, em 2022, mais de R$ 375 milhões. Por ano, o governo federal repassou apenas R$ 175 milhões em cada ano, causando um déficit nos repasses.
Com a solicitação, a secretaria conseguiu um repasse de R$ 321,4 milhões. O secretário de estado de Saúde, Beto Preto, informou que o repasse possibilitou a ampliação dos serviços no Paraná.
O responsável pela Saúde no Paraná indicou que a quantia foi incorporada ao limite financeiro de Média e Alta Complexidade do estado, tanto na gestão no Paraná, quanto na gestão municipal.
A Secretaria de Estado de Saúde indicou que o câncer é segunda maior causa de mortalidade no Paraná. De 2019 a 2023, houve um aumento na taxa de mortalidade, de 128,2 para 138,9 óbitos a cada 100 mil habitantes. Neste período, 76,2 mil pessoas morreram por conta da doença no estado.
