A Secretaria de Saúde de Curitiba tem alertado pais e responsáveis para a necessidade de manter a carteirinha de vacinação das crianças em dia, para afastar o risco de doenças que já estão erradicadas, mas por causa do movimento antivacinas, tem voltado a preocupar autoridades médicas.

Doenças que já estavam erradicadas voltaram a aparecer no Brasil e no mundo, como consequência do movimento antivacina, que acabou ganhando muitos adeptos nos últimos anos. Um exemplo é o sarampo, que em 2016 tinha sido erradicado no país e voltou em 2018. Em 2022, mais de 17 mil casos de sarampo foram relatados em todo o mundo em janeiro e fevereiro, em comparação com os dois primeiros meses de 2021.

A poliomielite, extinta no Brasil na década de 90, exige que os pais levem os filhos para tomar três doses da vacina que elimina o risco da paralisia infantil. A secretária de saúde Beatriz Batisttella, diz que o calendário básico de vacinação, é o mais importante.

Quando a proteção vacinal básica não está completa, os riscos não se resumem apenas à proteção individual, mas acabam tendo reflexos no coletivo. Quanto mais pessoas vulneráveis, maiores as chances de doenças já controladas, voltarem. Beatriz Batisttella reforça que o controle dos pais deve ser rigoroso.

Para vacinar, basta levar a criança até uma unidade de saúde e apresentar a caderneta ou algum outro documento.