Em Curitiba e região o esquema é de 60 horas com abastecimento normal e até outras 36 horas para o retorno da água. Em cidades como Santo Antônio do Sudoeste e Pranchita, o rodízio está suspenso até o dia 01 de dezembro, em Medianeira, no Oeste, a até 29 de novembro.

A mudança no rodízio em Curitiba foi definida na última semana pela Sanepar. Nesse modelo de 60 para 36, a população é abastecida por 24 horas a mais do que na programação anterior, válida até este último domingo (14). Os bairros serão divididos em quatro grupos, com cerca de 980 mil pessoas em cada.

A medida só é possível, segundo o diretor-presidente da Companhia, Claudio Stabile, pela mudança de comportamento da população, que passou a economizar mais e também pelo clima que voltou a ajudar, com maior volume de chuvas na região.

Na manhã desta quarta-feira, o nível das barragens na região de Curitiba está em 68,73, índice um pouco maior do que na quinta-feira passada: 68,05%.

De acordo com a Sanepar, o fim do rodízio será possível quando chegar a 80%. A expectativa é que isso ocorra no fim do verão, em março de 2022, uma vez que as previsões meteorológicas indicam chuvas abaixo da média para novembro e dezembro, com elevação das precipitações para janeiro, fevereiro e março. Atualmente, o déficit de chuvas acumulado durante todo o ano de 2020 até outubro de 2021 é de 680,5 milímetros.

Em Santo Antônio do Sudoeste e Pranchita, cidades da região Sudoeste, o rodízio no abastecimento de água está suspenso pelo menos até o dia 01 de dezembro. Segundo a Sanepar, os poços que abastecem as duas cidades estão se mantendo estáveis no momento, garantindo o fornecimento de água de forma regular para todas as regiões das duas cidades. A avaliação dos sistemas continuará sendo feita diariamente e, caso ocorra alteração, o rodízio poderá ser retomado a qualquer momento.

Já em Medianeira, cidade da região oeste, a Sanepar vai manter a suspensão no rodízio de água até o dia 29 de novembro. O Rio Alegria que abastece o município tem mantido sua vazão estável. Mas, o alerta continua.

Com a proximidade do verão, as temperaturas tendem a se elevar, fazendo com que aumente também o volume de água consumido diariamente.