Representantes de mais de 15 entidades dos setores do comércio, da construção civil, do ramo imobiliário e lideranças empresariais de várias áreas de atuação, protocolaram nesta terça-feira (29) uma Carta Aberta manifestando discordância sobre um projeto enviado em regime de urgência à Câmara Municipal de Curitiba, prevendo aumento do IPTU.

A vereadora Amália Tortato fez críticas à forma como a proposta chegou ao legislativo municipal, sem ampliar as discussões.

De acordo com o documento, nos últimos anos houve reajuste acima da inflação e se a proposta for aprovada do jeito que está, não garante estabilidade nos percentuais futuros, que poderão variar de 4% a 20% de aumento. A justificativa apresentava pela prefeitura de que os valores atuais estão defasados é aceita pelo presidente do Secovi-PR, Ricardo Toyofuku, mas segundo ele, a forma de colocar isso em prática, deve ser corrigida.

O presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Paraná, Luiz Castagnaro, criticou a decisão de trazer o assunto à pauta no fim do ano.

Nesta sexta-feira (2) deve ser realizada uma audiência pública no legislativo municipal sobre a Planta Genérica de Valores e o cálculo do valor cobrado pelo IPTU.

O projeto que trata sobre esse assunto foi enviado à Câmara Municipal de Curitiba no dia 21 de novembro e mexe no PGV, que estabelece valores unitários de metro quadrado de terreno e de construção do município, o valor venal.

Por meio de nota, a prefeitura informou que a Carta Aberta foi protocolada e recebida pelos técnicos da Secretaria Municipal Planejamento, Finanças e Orçamento e segue para análise.