O caso mais recente aconteceu na noite desta quinta-feira (14) na região oeste do Paraná. Um policial militar matou 8 pessoas, sendo 6 da própria família, e depois cometeu suicídio.

O comandante-geral da Polícia Militar do Paraná, Coronel Hudson Leôncio Teixeira, afirmou que o serviço de assistência social de Curitiba foi deslocado para atender a família.

De acordo com o comandante os policiais contam com o Programa de Atenção Psicossocial (PRUMOS), implantado em todo o Estado desde 2020 com atendimento psicossocial tanto aos servidores quanto aos familiares.

O psicólogo e professor de Psicologia da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), Paulo Cesar Porto Martins, afirma que o cuidado tem que começar no processo seletivo dos agentes de segurança pública.

O psicólogo questiona a metodologia das avaliações, que devem ser periódicas.

Há menos de uma semana, outro crime também de grande repercussão foi o do assassinato do Guarda Municipal Marcelo Arruda, no último sábado (9), em Foz do Iguaçu, também no oeste do Paraná. Ele foi morto a tiros pelo agente penal José da Rocha Guaranho durante a comemoração do aniversário de 50 anos. E esses não foram os únicos crimes envolvendo agentes de segurança pública que aconteceram no Estado recentemente.

Em 9 de junho, um policial militar foi preso suspeito de participação em latrocínio e ocultação de cadáver na capital paranaense. O crime aconteceu em 14 de março deste ano, mas a prisão só foi efetuada durante uma operação da Polícia Civil do Paraná.

Há menos de 10 dias, em 6 de julho, outro policial militar foi preso dentro de uma delegacia suspeito de envolvimento em uma chacina que deixou 5 motos em Irati, região central do estado.

Em 1º de maio, um policial federal matou a tiros uma pessoa e feriu outras três, após uma confusão em um posto de combustíveis, no bairro Cristo Rei, em Curitiba.