Nepotismo, falta de comprovação de idoneidade do licitante, falta de publicidade da licitação, estas são apenas algumas das irregularidades, apontadas pelo Tribunal de Contas do Paraná em relatório sobre controle de despesas das sete Universidades Estaduais
As instituições de ensino, têm até 60 dias após o trânsito em julgado do processo, para implementar as recomendações do TCE.
O Relatório de Fiscalização foi elaborado pela Sétima Inspetoria de Controle Externo do Tribunal de Contas do Paraná atualmente responsável pela fiscalização das instituições estaduais de ensino superior.

Foram analisados os dados da Universidade Estadual de Londrina (UEL) e Hospital Universitário da UEL (HU-UEL), Universidade Estadual de Maringá (UEM) e Hospital Universitário da UEM (HU-UEM), Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) e Hospital Universitário da Unioeste (HU-Unioeste), Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) e Hospital Universitário da UEPG (HU-UEPG), Universidade Estadual do Centro-Oeste do Paraná (Unicentro), Universidade Estadual do Paraná (Unespar), e Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP).
Foi verificada a efetividade dos controles internos dos processos de aquisição de bens e serviços das universidades estaduais com base na legislação sobre licitações e contratos, e nas boas práticas em compras recomendadas pelos órgãos de controle da administração pública.
Ao final da fiscalização, a equipe concluiu que os controles internos nos processos de compras das instituições devem ser incrementados com a finalidade de atender a legislação, dando maior eficiência, economicidade e transparência para o controle por parte da sociedade e dos órgãos de controle.

As recomendações são relativas aos editais de licitações, à idoneidade dos participantes nos processos licitatórios, ao nepotismo entre os licitantes, à publicidade dos atos licitatórios no portal da transparência entre outras ilegalidades flagrantes quanto ao cumprimento da lei de licitações.
A decisão do Tribunal de Contas sobre as Universidades Estaduais foi enviada à Secretaria de Estado da Fazenda, à Controladoria-Geral do Estado e à Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, para conhecimento.