O preço dos combustíveis como a gasolina comum e o etanol hidratado pode ter uma leve queda nos próximos dias, mas não ao ponto de aliviar o bolso do consumidor.

O motivo é a queda no barril de petróleo BRENT, comercializado no exterior e que foi influenciada pela aparição da nova variante africana da Covid-19, Ômicron.

Para o economista Lucas Dezordi, outro fator foi a queda no valor do etanol que também já é comercializado em valores mais baixos do que em novembro, por exemplo.

Lucas Dezordi ressalta que o valor do combustível não deve subir mais em 2021, mas uma redução significativa para o consumidor final só deve acontecer no segundo trimestre de 2022.

Nilos Sérgio Dias é aposentado e diz que ao abastecer tem o ato de dizer “até depois”.

Ele afirma que a situação está difícil e todos os dias precisa abastecer o carro.

Quem também abastecia o carro nesta quinta-feira era o servidor público Elerson Galiotto. Ele conta que antes muitos reclamavam de pagar quatro reais no litro do combustível e agora aquele valor faz muita falta.

O levantamento mais recente do preço do litro da gasolina comum, realizado entre os dias 21 e 27 de novembro, pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), mostrou que, no Paraná, o valor mais alto do combustível chegou a R$ 7,50, em um posto de Londrina, no norte do estado. Já o valor mais baixo foi de R$ 5,38, em um posto de Ponta Grossa, nos Campos Gerais.

Em Curitiba, o valor mais alto encontrado no levantamento foi de R$ R$ 6,59 e o mais baixo de R$ 6,09. O preço médio nos 41 postos pesquisados, ficou em R$ 6,30.

Já o preço máximo do litro do etanol hidratado, na capital paranaense, foi encontrado a R$ 5,69. O mais barato a R$ 5,03. O preço médio ficou em R$ 5,30.