A Polícia Civil do Rio de Janeiro segue investigando as causas do acidente com o ônibus que transportava os atletas do Coritiba Crocodiles, na Rodovia Presidente Dutra, em Piraí, no interior fluminense. Na próxima segunda-feira (21), o caso completa um mês.

Três pessoas que estavam no veículo morreram. A expectativa é que o inquérito policial seja concluído até essa data. A Polícia Civil informou que os agentes da 94ª delegacia seguem realizando as diligências para esclarecer os fatos relacionados às causas do acidente.

A equipe de futebol americano seguia para uma partida na capital fluminense contra o Flamengo Imperadores pelo campeonato brasileiro da modalidade esportiva. O motorista do ônibus que transportava os atletas teria perdido o controle da direção e tombado o veículo na pista.

O corpo de Lucas Padilha, de 42 anos, foi cremado em cerimônia na cidade de Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. Daniel Santos, de 44 anos, foi sepultado em um cemitério no bairro Água Verde, na capital. Lucas Barros, de 19 anos, foi sepultado em Goiânia.

Na época do acidente, o atleta e presidente da equipe, Adan Rodríguez, conversou com jornalistas e falou sobre como foi o tombamento do ônibus que transportava o time. Ele contou que percebeu que o veículo teria acelerado além do comum antes da ocorrência.

Após o acidente, o time deixou o campeonato. Por nota, o Coritiba ofereceu solidariedade aos sobreviventes e familiares das vítimas. O presidente da equipe lembrou que a batida poderia ter sido pior. Ele ressaltou que a dinâmica do tombamento pode ter reduzido os danos causados.

Por meio de nota, a Princesa dos Campos, empresa responsável pelo transporte da equipe, havia informado que o veículo tinha passado por uma revisão na véspera do acidente e estava com as manutenções em dia. Uma perícia especializada foi contratada para apurar as causas do tombamento.