A Polícia Civil do Paraná informou ter prendido 35 pessoas na operação contra uma quadrilha responsável por tráfico de drogas e lavagem de dinheiro nesta quinta-feira (17). Do total, 32 suspeitos foram detidos por mandado e três em flagrante. A operação aconteceu em 13 cidades, sendo nove no Paraná, três em Santa Catarina e uma no Mato Grosso do Sul.

Em três anos, a quadrilha movimentou R$ 13 milhões. A ação contou com o apoio de 250 policiais civis dos três estados onde a operação foi realizada. A droga vinha da Bolívia, passando por Corumbá, Campo Grande e Piraquara. Os criminosos utilizavam fundos falsos em veículos e pessoas que transportavam a droga em ônibus interestaduais.

Ao todo, foram cumpridas 46 ordens de prisão temporária, 36 de busca e apreensão, 40 de bloqueio de valores, 14 de bloqueio de veículos e uma de sequestro de imóvel. O delegado Victor Loureiro falou sobre como a quadrilha agia.

Os alvos da operação são suspeitos de crimes como tráfico de drogas, associação para o tráfico, lavagem de dinheiro, organização criminosa e posse ilegal de armas. O bloqueio de contas bancárias e veículos têm como objetivo enfraquecer financeiramente a quadrilha e conseguir respoonsabilizar os suspeitos das ações.

No Paraná, a operação cumpriu mandados em Curitiba, Campo Magro, Campina Grande do Sul, Fazenda Rio Grande, Pontal do Paraná, Piraquara, Araucária, Almirante Tamandaré e Telêmaco Borba; em Santa Catarina, nas cidades de Itapema, Barra Velha e Joinville. No Mato Grosso do Sul, a operação aconteceu na capital, Campo Grande.

As investigações iniciaram em novembro 2023 e apontaram que dois irmãos, de Piraquara, eram responsáveis por liderar o esquema. Por meio de um fornecedor no Mato Grosso do Sul, eles conseguiam distribuir os entorpecentes para cidades do Paraná e de Santa Catarina.

Outros grupos criminosos, que atuavam no litoral do Paraná e na capital paranaense, revendiam a droga aos usuários. As principais drogas transportadas eram cocaína e crack. A Polícia Civil continua atuando para localizar outras pessoas que possam estar atuando em conjunto com os suspeitos detidos.