Levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicou que há seis anos havia 674 mil domicílios em Curitiba, sendo que 482 mil eram considerados imóveis próprios, o que equivale a 71% desse total. Em 2022, o número de moradias subiu para 730 mil. Contudo, houve queda na quantidade de residências próprias, que somou 481 mil, quase o mesmo número de seis anos atrás, representando quase 66% do total.

Durante o mesmo intervalo de tempo, os imóveis alugados acabaram se tornaram uma preferência, principalmente entre o público jovem. Em 2016, havia 148 mil imóveis alugados, o que representava aproximadamente 22% do total de habitações. Já em 2022 esse número que saltou mais de 30% e chegou a 193 mil residências alugadas, somando 26,5% dos imóveis.

Outro dado apontou que as moradias alugados concentram 492 mil moradores da capital paranaense, o que representa quase 25% da população da cidade.

Entre o público jovem, com idade entre 25 e 35 anos, atualmente o interesse é pelo imóvel alugado. Foi o que destacou Izabel Maestrelli, proprietária de uma imobiliária. A agente imobiliária disse que as altas taxas de juros afugentam os jovens compradores.

Izabel Maestrelli também disse que houve uma mudança cultural.

Segundo Izabel Maestrelli, há muitos outros motivos que levam os jovens a não terem tanto o desejo de comprar um imóvel.

O público jovem também não quer se comprometer com longos financiamentos.

O Centro é apontado como o local preferido para locação residencial. Segundo levantamento, em junho deste ano, a região ficou em primeiro lugar, seguida dos bairros Portão e Água Verde, de acordo com o Instituto Paranaense de Pesquisa e Desenvolvimento do Mercado Imobiliário e Condominial (Inpespar).