A partir desta terça-feira (14), o plenário da Câmara Municipal deve começar o debate sobre o projeto que trata da proibição ao uso de celulares nas agências bancárias da capital. A regra inicialmente constava em lei, aprovada com a justificativa de promover a segurança de clientes e funcionários dos estabelecimentos financeiros, já que o golpe da “saidinha de banco”, à época, era comum.

Na “saidinha de banco”, um criminoso dentro da agência observa a movimentação dos clientes, como saques de dinheiro, e um comparsa aborda a pessoa do lado de fora do estabelecimento, cometendo o assalto ou o furto. Além de proibir o uso do celular nas agências, a lei de 2010, proposta por Tito Zeglin (PDT), determinou a instalação dos biombos entre quem está na fila e os caixas, para impedir a identificação visual dos clientes.

A autora do projeto que entrará em discussão, vereadora Amália Tortato (Novo), fala que a ideia é atualizar a norma, já que a sociedade hoje vive conectada.

Já João Soares, presidente do Sindicato dos Vigilantes de Curitiba, diz que é contra a revisão no projeto, pois traz danos à população.

Ele lembra ainda sobre a fiscalização do uso do celular dentro das agências bancárias, que devem orientar os usuários.

Antônio Fermino, presidente do Sindicato dos Bancários e Financiários de Curitiba e região também sustenta a justificativa de que a retirada da proibição aumentaria o número de casos de crimes.

Vale lembrar que hoje a norma autoriza os estabelecimentos financeiros a apreender aparelhos de telefone em uso dentro das agências, como medida de prevenção de delitos.

Por: redação com assessoria