No total, foram realizadas quatro sessões plenárias para limpar a pauta. Foi o jeito de compensar o dia de folga para assistir a vitória do Brasil contra a Suíça.

Estratégia que acabou não tendo efeitos práticos no caso de alguns projetos mais polêmicos enviados pelo governo à casa, e que receberam emendas na Comissão de Constituição e Justiça.

Por esse motivo, a reforma administrativa proposta pelo governo, que cria 500 cargos em comissão e novas secretarias de estado, ficou para esta quarta-feira (30).

O projeto que estabelece novas alíquotas para o Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, teve o mesmo destino. Ambos aguardam novos pareceres da CCJ para retornarem ao plenário. O presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, deputado Ademar Traiano, confirmou o trâmite na casa.

Traiano também anunciou que a ideia de criar um fundo para investimentos em infraestrutura baseado em tributação do setor agropecuário, acabou sendo retirado de vez da pauta pelo governo.

Mas, outro projeto polêmico avança na casa, apesar de ter recebido emendas.

Entidades industriais seguem com manifestações contrárias. Um ofício assinado por 24 instituições pede rejeição das propostas encaminhadas pelo governo à Alep, alertando que essa medida pode resultar em perdas de investimentos e empregos.

Por meio de nota a Federação das Indústrias do Paraná e outras 23 entidades ligadas ao setor industrial repudia as propostas que preveem o aumento da alíquota básica do ICMS do estado de 18% para 19%, além de incrementos adicionais de carga tributária para setores como o de bebidas e o de produção de alimentos.