Um projeto-piloto para combater casos de feminicídio e de violência doméstica no estado deve entrar em funcionamento até o mês de setembro. As informações foram divulgadas nesta sexta (04) pelo Governo do Paraná.
Segundo o programa, por meio da Monitoração Eletrônica Simultânea (MES), vítimas e forças policiais do Estado serão alertadas em tempo real caso agressores descumpram medidas protetivas.


SAIBA MAIS


Sistema já passa por testes

O contrato para prestação do serviço foi assinado em maio e a empresa desenvolvedora da tecnologia tem até setembro para entregar os equipamentos à Secretaria de Segurança Pública (Sesp). Neste meio tempo, o sistema está sendo ajustado e calibrado, segundo o Governo.
Segundo o diretor de Políticas Públicas da Secretaria de Segurança Pública, coronel Saulo de Tarso Sanson Silva, a ferramenta vai estar disponível para vítimas com medidas protetivas e ameaças. O projeto vai funcionar como dois radares que se comunicam constantemente. De um lado, a mulher carrega um smartphone especial chamado Unidade Portátil de Rastreamento (UPR).

Também segundo o Governo, o sistema é projetado para funcionar mesmo em locais com sinal de internet limitado. Neste caso, os dispositivos se conectam via Bluetooth, mantendo comunicação em um raio de até 100 metros. Se a tornozeleira for rompida ou perder sinal, a vítima é notificada instantaneamente e a polícia se desloca para sua localização.

Sistema começa a funcionar primeiro em Curitiba e Foz do Iguaçu

O projeto-piloto começará em Curitiba nos primeiros seis meses. Na sequência, será expandido para Foz do Iguaçu. Após um ano de operação, o sistema será estendido para todo o Paraná.
O investimento do Estado na contratação da empresa para desenvolver o sistema e prestar o serviço é de R$ 4,8 milhões