A professora é investigada por suspeita de injúria racial contra uma agente da Polícia Militar. A situação aconteceu, no dia 31 de maio, dentro de uma sala de aula em um colégio estadual de Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.

Conforme a Secretaria de Educação do Paraná (Seed), a professora foi afastada da instituição de ensino.

Segundo relatos de alunos, após a soldado dar uma palestra sobre respeito, a professora foi em direção aos estudantes e fez gesto de nojo ao colocar o dedo na garganta. Além disso, chegou a imitar movimentos feitos por macacos.

Alguns alunos também disseram que a educadora ainda se referiu à policial militar como “gorila e macacona”.

Em vídeo divulgado no portal G1, a policial militar, Luci Ferreira, contou que idealizou a palestra em razão dos diversos casos de violência que vinham acontecendo no ambiente escolar e foi convidada pela diretora da instituição para conversar com os alunos.

A soldado comentou que falou com os estudantes sobre respeito, bullying, drogas e outras situações.

Após tomar conhecimento da situação, pelos estudantes que ficaram inconformados com a atitude da educadora, a policial militar registrou um boletim de ocorrência.

Em nota, a Polícia Civil do Paraná (PCPR) informou que concluiu o inquérito policial e já o encaminhou à Justiça. A professora foi indiciada pelo crime de injúria em razão de raça, cor ou etnia. Segundo a polícia, a mulher vai responder pelo crime em liberdade.

O advogado José Henrique Cesário Pereira, professor de Direito da Uninter, falou sobre a importância de algumas mudanças na nova Lei do Racismo.

Segundo o advogado, a servidora está sujeita a diversas penalidades.

Em nota, A Secretaria de Estado da Educação (Seed) informou que foi aberta uma sindicância para analisar o caso e que a professora foi afastada das funções na escola no dia 19 de junho. De acordo com a Seed o procedimento vai determinar o que deve acontecer com a servidora, e não está excluída a possibilidade de demissão.