Em maio o Paraná teve crescimento de 3,5%, em relação a abril. Um resultado superior ao de outros cinco estados mais industrializados do país. Atrás dos paranaenses ficaram São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. O economista Evânio Felippe explica o resultado.
Quando a comparação se dá com a média nacional, o Paraná desponta com alta de 0,3%. Ainda assim, quando são somados todos os meses, o resultado ainda é negativo, com queda de 2,6%. Vários fatores pesaram nisso, segundo o economista.
Para o economista Evânio Felippe, os impactos ainda poderão ser sentidos no segundo semestre do ano.
Dos 13 segmentos analisados no Paraná pelo IBGE, cinco apresentam queda nesta avaliação no comparativo com o mesmo mês do ano passado. O mais afetado é o setor automotivo, que fabrica produtos de maior valor agregado e, portanto, mais caros. A redução chegou a 22%.
Em seguida aparecem madeira (-13%), minerais não-metálicos (-3,2%), móveis (-2,8%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-2%).