A Procuradoria-Geral do Estado do Paraná e o Departamento de Estradas e Rodagem (DER) protocolaram um pedido de derrubada da liminar que suspendeu a licença prévia ambiental para a construção da Ponte de Guaratuba, no Litoral do Paraná.

O argumento destaca que a decisão liminar gera graves lesões à economia pública, incluindo a ampliação do custo final da obra devido à correção monetária e inflação, além do o aumento dos custos com o contrato acessório de fiscalização da obra, e o aumento do custo do serviço de ferry-boat para a travessia da baía de Guaratuba.

Também nesta segunda (09), o Movimento Pró-Paraná, entidade sem fins lucrativos que reúne diversos setores do Estado, se manifestou a favor dos avanços para a obra da Ponte de Guaratuba.
O presidente do movimento, Marcos Domakoski, informou que a entidade também encaminhar nota técnica sobre o assunto.

A decisão proferida na última segunda-feira (02) pede para que a suspensão esteja em vigor até que o Estudo de Impacto Ambiental e o Relatório de Impacto Ambiental sejam aprovados pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

Marcos avalia que tanto os paranaenses quanto os catarinenses dependem da travessia do ferry-boat.

Necessidade de melhoria que tem apoio da maioria dos moradores do litoral.Uma pesquisa feita pelo IRG Pesquisa aponta que 88% dos paranaenses são contra a decisão judicial que paralisou as obras da Ponte de Guaratuba. Foram 1.628 respostas nessa linha entre 1.860 entrevistados.

A pesquisa foi encomendada pela Associação dos Jornais e Portais do Paraná (ADI-PR) e questionou paranaenses por telefone entre os dias 4 a 7 de outubro, poucos dias após a suspensão do procedimento de construção da estrutura.

Para o presidente, os estudos ambientais são importantes, mas pede “bom senso” das autoridades.

De acordo com o Governo do Paraná, o investimento na Ponte de Guaratuba está estimado em R$ 386,9 milhões, com prazo total estimado para execução de 32 meses, sendo 24 meses para os serviços da obra.