As buscas pelo avião desaparecido na Serra da Prata, no Litoral do Paraná, chegaram ao quarto dia. O reinício dos trabalhos acontece após um dia com uma varredura de mais de oito horas, contando com quatro aeronaves e 50 bombeiros militares e voluntários, na face leste da serra. De acordo com o Corpo de Bombeiros, nada foi encontrado, nem sinais de que o avião tivesse caído em algum trecho ou que ele tenha pousado em outro espaço.

O monomotor estava tripulado com três pessoas. O piloto Jonas Borges Julião e dois servidores da Casa Civil do Estado, Heitor Genowei Junior e Felipe Furquim.

Na quarta-feira (5) as buscas foram intensificadas na face leste da Serra da Prata. Foto: Reprodução/Flight Radar

Os trabalhos ainda contaram com a ajuda de drones e aeronaves equipadas com sensores infravermelhos, que podem detectar o calor de corpos humanos, podendo identificar possíveis sinais de vida em meio à mata.
Em razão do tempo de desaparecimento, as equipes, comandadas pela Força Aérea Brasileira (FAB), devem aumentar o perímetro de buscas. Em um rastreador de voos, é possível ver a área percorrida pelos aviões da FAB. Uma das aeronaves utilizadas pelo Grupo de Aviação “Esquadrão Pelicano”, que é a principal unidade de Busca e Salvamento (SAR) da Força Aérea Brasileira, chegou a ficar mais de 4 horas em voo sob a serra, concentrado em uma região específica onde havia a esperança de encontrar algum sinal do monomotor. Mas nada foi localizado.

As buscas reiniciam após o nevoeiro que se forma nas montanhas baixar e a visibilidade de voo se tornar segura para as equipes.