A Polícia Rodoviária Federal registrou 3.812 infrações de passageiros sem usar o cinto de segurança e 7.101 infrações envolvendo motoristas sem utilizar o cinto, entre 1º de janeiro e 8 de setembro no Paraná. Além disso, foram 276 casos de motoristas transitando com o veículo em lotação excedente.

Os números registrados costumam ser menores do que as incidências, por conta de subnotificação e também da presença das infrações em outras rodovias que não são de competência da PRF. Mesmo assim, especialistas voltam a alertar sobre os riscos para acidentes ao cometer estas infrações. Tanto a falta do cinto e a lotação acima da capacidade do automóvel podem causar ferimentos ou até morte no caso de um acidente.

Foi o que aconteceu no último domingo (08), no Contorno Norte da PR-418, região de Almirante Tamandaré. Um veículo com sete pessoas saiu da pista e caiu em uma ribanceira após colidir com outro automóvel. Dentre os passageiros, estavam três crianças de cinco, dois, e um ano e meio. Elas foram encaminhadas ao hospital, assim como uma além de uma mulher de 53 anos e outros dois homens.

O especialista em trânsito Hugo Alexander, lembrou que exceder a capacidade máxima do veículo aumenta as chances de que os passageiros sejam ejetados em caso de colisão.

Já quando se trata de crianças, o cuidado deve ser ainda maior. A capitã do Corpo de Bombeiros, Luisiana Guimarães, lembra da obrigatoriedade das cadeirinhas bebê conforto.

Segundo a PRF, a legislação de trânsito prevê que as crianças de até sete anos e meio de idade com altura menor que 1,45 m sejam transportadas no dispositivo de retenção adequado no banco traseiro em automóveis. Já a partir dos quatro anos de idade, o dispositivo recomendado é o assento de elevação, que funciona como um suporte para permitir o uso do cinto de três pontos dos veículos pelos menores de 1,45 m de altura.