Durante a sessão ordinária da Câmara Municipal de Curitiba (CMC) desta segunda-feira (23), parlamentares se manifestaram sobre a decisão do Tribunal de Justiça do Paraná de manter a liminar que paralisa o processo de votação de cassação do mandato do vereador Renato Freitas (PT).

O recurso apresentado pela CMC pedia que a liminar concedida em favor do petista fosse derrubada para liberar o rito de julgamento do Processo Ético Disciplinar. No entanto, a 5ª Vara de Fazenda Pública manteve o congelamento do processo até o fim da sindicância sobre e-mail racista envolvendo vereadores.

O presidente da Casa, Tico Kuzma (Pros), lamentou a interferência do judiciário no trâmite do legislativo municipal.

Já o vereador Renato Freitas (PT), apesar de estar presente na Câmara, não se posicionou durante a sessão.

Sidnei Toaldo (Patriotas), que teve seu nome vinculado ao e-mail de cunho racista, reclamou da demora para a conclusão da investigação da origem da mensagem pelo setor de Tecnologia da Informação da Câmara e afirmou não ter nada a esconder.