A Prefeitura de Curitiba quer adquirir mais 70 ônibus elétricos para a frota do transporte público. A ideia é investir na estrutura para atingir a meta de tornar a capital neutra na emissão de carbono até 2050.

Um pedido foi formalizado no dia 8 de dezembro, na Câmara Municipal de Curitiba (CMC), com um projeto de lei que estrutura a inclusão dos novos veículos elétricos na frota atual, ao custo máximo de R$ 317 milhões. A proposta prevê que, ao final da atual concessão, em 2025, os ônibus e a estrutura de recarga sejam revertidos ao Fundo de Urbanização de Curitiba (FUC).

O presidente da Urbs, Ogeny Neto, explicou que para que as empresas não precisassem comprar os ônibus e incluir esse valor na conta da tarifa ao usuário foi necessário que a prefeitura fizesse uma manobra, adquirindo ela mesma os veículos.

O custo da compra dos veículos será absorvido pelo remanejamento de verbas pela Secretaria de Finanças de Curitiba, segundo o presidente da Urbs.

O projeto ainda tramita na casa e não foi para o plenário onde deverá ser debatido e votado. Segundo Ogeny, a expectativa é de que seja aprovado o regime de urgência e o texto votado ainda neste ano.

Se não houver pedido de tramitação em regime de urgência do Legislativo, a proposta está para receber o parecer da Procuradoria Jurídica da CMC e depois deve tramitar pelas comissões temáticas. Neste caso, os vereadores podem solicitar documentos adicionais, realizar audiências públicas e diligências para embasar sua opinião sobre o projeto de lei, sem prazo para a tramitação completa da proposta.

Mas, se houver pedido de urgência aprovado pelo plenário, três dias depois a iniciativa será votada na CMC.