Desde dezembro de 2020 os fogos que fazem barulho estão proibidos na capital. Mesmo assim, na virada para 2022 as explosões foram ouvidas em vários bairros de Curitiba. Mas oficialmente a prefeitura não fez nenhuma autuação, por causa da ausência de flagrantes. Neste ano foram registradas 120 denúncias via Central 156. O número é menor do que no ano passado. Ainda assim, a ativista Carla Negochadle, presidente do Instituto Fica Comigo, Ong de proteção que hoje cuida de 302 animais, acredita que o caminho da conscientização ainda está distante.

Carla fala sobre os males dos foguetes com efeitos sonoros, não só para os bichos, mas para os humanos também.

A lei que proíbe o uso de fogos de artifício com efeitos sonoros em Curitiba, prevê multa de R$ 400 a R$ 100 mil para quem for apanhado soltando ou manuseando os fogos proibidos. A fiscalização é de responsabilidade da Secretaria Municipal do Meio Ambiente e da Guarda Municipal. Quem for denunciado poderá ser chamado para prestar esclarecimentos, a partir da checagem do cadastro feito na hora da compra, pelos comércios de material pirotécnico, conforme legislação municipal sobre o assunto, que determina registro de compra e intenção de uso dos materiais. E se dependesse da dona de casa Irene Machado de Lima, os fogos barulhentos seriam banidos de uma vez, de todos os lugares.