A prefeitura de Curitiba anunciou nesta quarta-feira (10) o início dos trabalhos para a composição da nova modelagem que deve ser adotada para o contrato de concessão do transporte público da capital, que deverá ser renovado em 2025. Em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES), uma equipe de trabalho deve desenvolver o projeto que se transformará no edital para a nova licitação, prevista para agosto do ano que vem.

O prefeito Rafael Greca disse que a ideia da prefeitura é buscar colocar Curitiba no topo da referência do transporte público novamente.

Técnicos da Urbanização de Curitiba (Urbs), do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), da Procuradoria Geral do Município (PGM), da Secretaria de Finanças e representantes do BNDES e do consórcio vencedor do edital para coordenação do projeto vão analisar os dados e as informações sobre o transporte da capital para que seja feita a reformulação.

O presidente da Urbs, Ogeny Maia, destacou que as informações que são coletadas pelo órgão vão servir como referência para mudanças no contrato, levando em consideração também a opinião do usuário.

Luciene Machado, responsável pela área de estruturação de projetos do BNDES explicou que já há um cronograma de trabalho.

O novo projeto poderá prever uma concessão ou Parceria Público-Privada (PPP) para a administração do transporte coletivo de Curitiba, e deve incluir a modernização do sistema, reestruturação dos serviços de mobilidade da Rede Integrada de Transporte e a descarbonização gradual da frota, que é uma meta do executivo para que até 2050 a frota de ônibus seja 100% formada por veículos zero emissão de gases poluentes.

Quanto aos custos ao usuário, ainda não é possível prever se a tarifa cobrada da população sofrerá aumentos, mas a inclusão de ônibus elétricos pode gerar um custo maior de aquisição, segundo a própria Urbs. No entanto, os valores podem ser dissolvidos pelo barateamento da manutenção da frota.