Desde que começou a operar, em novembro de 2020, o PIX trouxe uma nova dinâmica de pagamentos instantâneos. O serviço já supera todos os outros meios mais antigos, como o DOC, o TED e o boleto bancário. A rapidez e a ausência de taxas são os maiores atrativos do PIX. Mas com ele, também veio uma nova preocupação. Criminosos passaram a tentar roubar os dados dos consumidores, de todas as formas. A chave PIX pode ser o CPF, o telefone celular, o e-mail ou um apelido ou nome aleatório escolhido pelo responsável. No comércio, a preocupação não é com a subtração de informações, mas a forma como o PIX é usado. Tanto que a Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Paraná, a Facip, está divulgando um alerta aos comerciantes sobre uma nova modalidade de golpe. O presidente da Faciap, Fernando Moraes, explica melhor.

De acordo com o Banco Central, entre novembro de 2020 e março de 2021 foram feitas 1 bilhão de transações por Pix, somando mais de R$ 787 bilhões de reais. Os golpes mais comuns envolvem o envio de links para sites falsos, recomendando que pessoas físicas e jurídicas cadastrem suas chaves. Ao clicar nestes endereços, o cidadão acaba informando dados pessoais ou fazendo downloads de arquivos maliciosos, que podem sequestrar informações importantes. A dica é sempre ficar atento e ao desconfiar de um remente, nunca abrir os arquivos.