Faltam 24 dias para o início da campanha nacional de vacinação, o que abrange a aplicação da vacina bivalente contra Covid-19 para grupos prioritários. Aqui no Paraná, a Secretaria de Estado da Saúde recebeu novas orientações do Ministério da Saúde sobre o tema, especialmente para a aplicação desse imunizante, que é uma novidade em 2023. Com isso, o estado intensifica a preparação para a campanha.

As vacinas bivalentes são imunizantes atualizados contra a Covid-19, por também conter a cepa da variante ômicron. Mais de 800 profissionais já foram capacitados em todo o Estado para a aplicação dessas doses bivalentes. E as informações estão sendo repassadas para todas as regiões de saúde do Paraná, para atender todas as demandas dos municípios nesse atendimento.

As principais características da nova vacina são as seguintes: o imunizante já vem diluído; a tampa do frasco – com seis doses – é cinza; cada dose deve conter 0,3 ml; e só pode ser utilizado como dose de reforço. A Secretaria da Saúde do Paraná informou que pessoas que receberam somente uma dose da vacina monovalente – a utilizada até o momento na vacinação – terão que se vacinar com a segunda dose antes de receber a bivalente.

O cronograma da campanha de vacinação prevê cinco etapas. Na primeira fase serão vacinadas as pessoas de 70 anos ou mais, além daquelas vivendo em instituições de longa permanência (ILP), incluindo abrigados e trabalhadores. Também estão neste grupo pacientes imunocomprometidos; e comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas.

Desde o início da campanha de vacinação contra Covid-19, há dois anos, foram aplicadas 2,5 milhões de doses de imunizantes contra o coronavírus no público acima de 70 anos. Isso inclui as primeiras e segundas doses, além do reforço. No total, o Paraná registra 28,5 milhões de doses aplicadas em toda a população neste período. Os dados são do Vacinômetro disponibilizado pela Secretaria de Estado da Saúde

Depois do atendimento desses grupos prioritários será a vez da faixa etária de 60 a 69 anos. A terceira etapa da vacinação abrange gestantes e puérperas, enquanto a quarta será direcionada a trabalhadores de saúde. Já na quinta fase, a Nota Técnica do Ministério da Saúde orienta a vacinação de pessoas com deficiência permanente.

Os grupos que não estão descritos nestas etapas devem continuar completando o esquema vacinal, ou seja, primeira e segunda doses e reforço conforme as indicações atuais para a faixa etária. Nesses casos, serão aplicadas as doses monovalentes.
Isso significa que, em Curitiba, pessoas acima de 18 anos podem tomar até a quarta dose da vacina contra a Covid-19.

Com informações da assessoria