A Polícia Federal deflagrou, nesta terça-feira, uma operação para combater crimes previdenciários contra o INSS, o Instituto Nacional de Seguro Social. A ação é realizada no Paraná, em Santa Catarina e Pernambuco.

A operação tem o objetivo de desarticular três quadrilhas especializadas em fraudes contra a Previdência. Os grupos agiam na obtenção irregular de benefícios, principalmente pensões por morte e aposentadorias.

No Paraná, os mandados são cumpridos em Curitiba, Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana e em Maringá, no Norte paranaense.

Também há alvos em Balneário Camboriú, Camboriú e Itajaí, no estado vizinho, além Petrolina/PE.

Cerca de 160 policiais federais cumprem 40 mandados de busca e apreensão e 15 mandados de prisão, sendo sete preventivas e oito temporárias.

Segundo a Polícia Federal, as quadrilhas utilizavam documentos falsos para comprovar vínculos de dependência inexistentes com segurados falecidos e também reativavam irregularmente benefícios suspensos com o uso indevido de matrículas e senhas de servidores do INSS, passando a inserir os nomes de integrantes da organização como novos titulares ou curadores dos legítimos beneficiários.

A Força-Tarefa já identificou prejuízo na ordem de R$ 4,5 milhões aos cofres da Previdência Social, sendo que, segundo a Polícia Federal, essa quantia poderia superar a casa de R$ 10 milhões, caso a operação policial não interrompesse a ação criminosa.

Os investigados vão responder pelos crimes de organização criminosa, estelionato previdenciário, acesso indevido aos sistemas da previdência, entre outros que possam ser identificados. As penas somadas para tais crimes podem alcançar, aproximadamente, 20 anos de prisão.

Com informações da assessoria