Uma das pontes flutuantes de atracagem que dão acesso ao embarque e desembarque de veículos no ferry boat de Guaratuba, no litoral paranaense, afundou na noite desta segunda-feira (31).

Conforme informações da Prefeitura de Guaratuba, agora existe apenas um acesso para quem deseja fazer o trajeto partindo do município.

A administração municipal já havia decretado estado de calamidade pública e solicitado ao Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER-PR) o rompimento do contrato com a empresa responsável pelo serviço.

Segundo a BR Travessias, empresa que administra o ferry boat de Guaratuba desde abril de 2021, já havia a previsão de interdição em algumas pontes de embarque e flutuantes para a reconstrução das estruturas devido ao péssimo estado de conservação.

No comunicado de interdição, a informação é de que a ponte 03 será reconstruída e, nesse período, será utilizada apenas a ponte 04 que já recebeu reforço e servirá de atracagem para as balsas e também para o ferry boat.

Ainda conforme a empresa, a obra, que faz parte do cronograma apresentado ao DER/PR, é necessária e tem caráter de urgência, dado o risco que oferece.

No entanto, a ponte flutuante que afundou, segundo a BR Travessias, não estava entre aquelas que foram interditadas, mas também não estava sendo utilizada há 24 horas, pois, passava por inspeção.

A empresa disse ainda que no momento em que ela cedeu, não havia risco aos usuários.

Ainda nesta segunda-feira, a Agepar (Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados do Paraná) autuou a BR Travessias por não ter encaminhado informações requisitadas sobre a travessia em abril de 2021.

Conforme a agência, as informações requeridas tratam da capacidade de transporte e outros detalhes técnicos da operação e das embarcações que fazem a travessia.

A BR Travessias tem 15 dias para apresentação de defesa.