Em Curitiba, o Ministério Público do Paraná, por meio da 5ª Promotoria de Justiça de Prevenção e Persecução Criminal, ofereceu denúncia contra uma policial civil ocupante do cargo de escrivã na Delegacia de Delitos de Trânsito (Dedetran) da capital. A denúncia aponta os delitos de associação criminosa, corrupção passiva e violação de sigilo funcional.

Segundo a promotora de Justiça Ana Vanessa Fernandes Bezerra, as investigações começaram com a Corregedoria da Polícia Civil, que identificou movimentações estranhas nos acessos da policial em sistemas de uso restrito.

As investigações apontaram que a escrivã recebeu cerca de R$ 20 mil para ceder o acesso. Outros dois indivíduos que faziam parte da associação criminosa também foram denunciados pelo Ministério Público.

A promotora classificou como grave a atitude da servidora.

O Ministério Público informou que a 1ª Vara Criminal de Curitiba recebeu a denúncia e determinou que a policial seja suspensa do exercício da função pública. Ela também foi proibida de acessar os sistemas policiais. Além da condenação pelos crimes denunciados, o MPPR pede que a escrivã perca a função pública.

Por meio de nota, a Polícia Civil do Paraná informou que a investigação deste caso foi feita pela corporação. O inquérito policial que apurava os fatos foi concluído e encaminhado ao Ministério Público, que já ofereceu denúncia. Além da investigação criminal, a servidora também responde administrativamente, podendo chegar à pena de demissão.

A PCPR reafirma ainda, pela nota, seu compromisso com a integridade institucional e o cumprimento rigoroso das leis. A instituição atua de forma firme e transparente para punir quaisquer desvios de conduta de seus policiais, garantindo que todos os envolvidos em atividades ilícitas sejam responsabilizados conforme a legislação vigente.

*Com informações do Ministério Público e de Marinna Prota