Depois que a Secretaria de Segurança Pública do Paraná (SESP) afirmou que o serviço de inteligência da polícia foi capaz de agir rapidamente e evitar o ataque à transportadora de valores de Guarapuava, os policiais que atuam no 16º Batalhão da Polícia Militar, que também foi atacado pelos criminosos emitiram uma nota desmentindo a ação.

Conforme o comunicado, todas as ações realizadas no primeiro momento do ataque foram fruto da organização espontânea dos policiais e não de planejamento prévio como está sendo noticiado.

Ainda na segunda-feira (18), durante uma coletiva de imprensa, o secretário de Segurança Pública do Paraná, Rômulo Marinho Soares, afirmou que o serviço de inteligência funcionou e que, por este motivo, o ataque dos criminosos à empresa de transporte de valores foi frustrado.

A CBN Curitiba conversou com o consultor de Segurança Pública e Privada, Roberson Bondaruk, ex-comandante geral da Polícia Militar do Paraná.

Ele explica que o serviço de inteligência das forças de segurança possuem mecanismos para monitorar quadrilhas como a que atacou a cidade de Guarapuava, mas, nem sempre é possível antecipar uma ação. Por este motivo, o preparo policial é essencial.

A CBN Curitiba entrou em contato com a SESP sobre a nota dos policiais militares e foi informada de que a visão da pasta foi colocada durante a coletiva de imprensa.