A operação acontece em seis estados e foram expedidos mandados de prisão e também de busca e apreensão no Paraná, Mato Grosso, Santa Catarina, Distrito Federal, Minas Gerais e São Paulo.


Iniciada em 2015, a investigação se concentrou em contratações e execução de obras públicas. Segundo informações, foi observado superfaturamento e sobrepreço, com intuito de desviar recursos públicos. Além disso, foram constatadas práticas de corrupção e lavagem de dinheiro, com indícios de que o esquema criminoso funcionava há muitos anos.


Entre os alvos da operação estão servidores públicos do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (DNIT), além de empresas responsáveis pela execução e supervisão de obras contratadas pela instituição no Paraná.


Foi observado, em apenas um dos contratos investigados, valor contratado superior a R$ 700 milhões. Segundo a auditoria da
Controladoria-Geral da União (CGU), os prejuízos para os cofres públicos podem ultrapassar os R$ 60 milhões.

Participam da operação 125 policiais distribuídos em 26 localidades. Um dos investigados já foi preso e foi decretado o afastamento cautelar de cinco servidores públicos, além do bloqueio dos bens dos investigados.


Todos os mandados foram expedidos pela Justiça Federal em Curitiba.

A CBN entrou em contato com o Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (DNIT), mas não obteve retorno até o fechamento da matéria.