Oito suspeitos de integrarem uma organização criminosa que atuava dentro do terminal portuário de Paranaguá, litoral do Paraná, foram presos temporariamente pela Polícia Federal nesta sexta-feira (28). O grupo enviava remessas de carregamentos de cocaína para o exterior em contêineres, sem o conhecimento do exportador.

De acordo com o Delegado da Polícia Federal, Sérgio Luís Stinglin de Oliveira, os investigados são responsáveis por fornecer informações privilegiadas sobre posições, rotas e cargas dos contêineres para subsidiar organizações criminosas em ações no Porto de Paranaguá.

Junto com os mandados de prisão foram cumpridos nove de busca e apreensão em Paranaguá e Matinhos no litoral do estado e também em Piraquara, região metropolitana de Curitiba. Ainda foram decretadas medidas patrimoniais de sequestro de imóveis e bloqueio de valores existentes em contas bancárias e de aplicações financeiras.


Essa operação é desmembramento de outra iniciada em novembro de 2020 em vários estados brasileiros e no exterior para combater um conglomerado de Organizações Criminosas voltadas ao crime de tráfico internacional de drogas.


Os investigados responderão pelos crimes de tráfico transnacional de entorpecentes, com penas que podem chegar até 25 anos de reclusão para cada ação perpetrada, bem como pelos crimes de organização criminosa e de associação para o tráfico, que podem chegar a 24 anos de reclusão.

Assim como nesta operação o Porto de Paranaguá consegue localizar drogas com o uso de algumas tecnologias. 100% das cargas que chegam no local são inspecionadas. Quem explica é o gerente-executivo de marketing e logística do Porto, Mateus Campagnaro.