A Polícia Civil realizou, durante a manhã desta quinta-feira (19), a nova fase de uma operação que tem como objetivo combater crimes relacionados à pirataria. Foram cumpridos mandados de busca e apreensão e mandados de prisão, que resultaram na apreensão de computadores, servidores e dispositivos de armazenamento.
A ação integra uma mobilização da Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça e Segurança Pública, por intermédio do Ciberlab (Laboratório de Operações Cibernéticas), da Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência (DIOPI).
Os mandados foram cumpridos nas cidades de Curitiba, Pinhais, Campo Largo e Assis Chateaubriand. Os investigados na 7ª fase da operação são suspeitos de disponibilizar conteúdo pirateado por meio de sites e plataformas digitais, gerando prejuízos para a economia e indústria criativa, além de ferir os direitos de autores e artistas.
A operação realizou a remoção de conteúdos em áudio e vídeo, como jogos e músicas, e o bloqueio e suspensão de 675 sites e 14 aplicativos de streaming ilegal. Ainda foi realizada a desindexação de conteúdo em mecanismos de busca pela internet e a remoção de perfis e páginas em redes sociais.
A Polícia Civil alerta que a população pode contribuir contra esse tipo de crime, denunciando as ações de pirataria em qualquer delegacia. No Brasil, a pena para esse tipo de delito é de dois a quatro anos de reclusão e multa. As pessoas investigadas podem responder por associação criminosa e lavagem de dinheiro.
A força-tarefa contou ainda com o apoio de órgãos fiscalizadores e associações de proteção à propriedade intelectual de locais como Argentina, Paraguai, Peru, Reino Unido e União Europeia. Os investigadores acreditam que os sites piratas registraram mais de 12 milhões de visitas em um ano.