O crime aconteceu durante o feriado de Corpus Christi, na última quinta-feira, dia 19 de junho, em uma das lojas de uma rede de supermercados localizada no bairro Portão, em Curitiba, após a vítima furtar chocolates e chicletes, de acordo com a Polícia Civil do Paraná (PCPR).

A Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu três suspeitos no fim de semana, mas um deles foi liberado na audiência de custódia. Agora, as buscas estão concentradas na localização do quarto suspeito, que seria a pessoa que aplicou o golpe chamado de “mata-leão” no jovem de 22 anos, que morreu no local onde foi agredido, próximo ao mercado.


SAIBA MAIS


Quem são os suspeitos do crime?

O delegado responsável pela investigação, Thiago Filgueiras, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), da Polícia Civil do Paraná (PCPR), falou sobre os suspeitos do crime durante uma entrevista coletiva na manhã desta segunda-feira (23). As filmagens feitas por uma pessoa que passava pelo local foram importantes para identificar as pessoas envolvidas no homicídio.

Thiago Filgueiras disse que o crime aconteceu fora do supermercado e que a polícia concentra as buscas no quarto suspeito.

O delegado falou sobre os depoimentos dos envolvidos no crime, que perseguiram o rapaz após o furto. A vítima apresentava diversas lesões no rosto.

No entanto, a causa da morte só será apontada no laudo do Instituto Médico Legal (IML).

Thiago Filgueiras falou sobre os crimes em que os suspeitos devem ser enquadrados.

O que diz a empresa

Por meio de nota, os advogados da rede de Mercado Muffato informaram “em seus protocolos de segurança, a empresa sempre instruiu e orientou, de forma expressa e contínua, o uso da máxima cautela aos funcionários e terceirizados, com ações permeadas pela contenção não violenta e estrita aos limites de suas unidades. Esse fato é isolado e ocorrido distante de suas dependências.

Ao contrário do que se tem veiculado e, conforme já apurado no inquérito, o segurança terceirizado do mercado não agrediu a vítima, sendo tal ato iniciado por um terceiro totalmente estranho ao estabelecimento.

A justiça agirá com rigor para apurar as responsabilidades pessoais de cada um dos envolvidos.

A empresa, desde o primeiro momento, não tem medido esforços para colaborar com as autoridades policiais que ainda investigam o fato.”