De acordo com comando a Polícia Militar do Paraná (PMPR), o agente público que aparece nas imagens, na segunda parte do vídeo, não teve envolvimento no primeiro caso. Com a divulgação das imagens, foi possível identificar o militar. A Corporação determinou o afastamento imediato das funções operacionais, além da instauração de um Inquérito Policial Militar para apurar os fatos.

A Polícia Militar informou que soube do vídeo que circulou nas redes sociais, no fim de semana, no qual pessoas foram agredidas, a princípio, dentro do Batalhão da Polícia Militar da cidade de Matelândia.

Após análise das imagens pela Diretoria de Inteligência, foi verificado que os vídeos são antigos e de datas distintas. A primeira parte das imagens divulgadas ocorreu em abril de 2017 e a Polícia Militar tomou conhecimento da situação em 2019.

Os dois militares envolvidos nas filmagens responderam processos administrativo e criminal.

Um dos agentes pediu baixa da Corporação em junho de 2019. O Inquérito Policial Militar (IPM) determinou a perda do cargo público pela prática do crime de tortura, mas ele já não era policial militar. Em seguida houve a ação penal, na qual o acusado foi condenado pela Justiça, em junho de 2023, a cumprir pena de 3 anos, 8 meses e 24 dias de reclusão.

O outro envolvido respondeu a processo administrativo em 2019 e foi expulso da Polícia Militar. No processo criminal, o investigado foi condenado pelo Poder Judiciário, em abril de 2022, a cumprir 1 ano, 6 meses e 20 dias de reclusão.