Diferente do que aconteceu no ano passado, em 2022 os consumidores podem ter pela frente um reajuste nos planos individuais de saúde. E as projeções indicam que esse aumento pode passar dos dois dígitos.

As regras para reajuste dos planos de saúde são gerenciadas pela Agência Nacional de Saúde e levam com conta vários fatores, como a inflação, custos assistenciais e despesas das operadoras. Todos esses valores entram numa só conta e servem de base para bater o martelo no valor do boleto que vai para o consumidor. Ano passado, algo inédito aconteceu: em vez de aumentar, as mensalidades diminuíram. A advogada Melissa Kanda acompanhou esse movimento causado pela pandemia.

 

Mas, isso ficou no passado. Em 2022,a advogada especialista em Direito Médico e à Saúde prevê o contrário, chegando ao extremo de um aumento nunca antes aplicado.

O índice máximo poderá ser incluído nos valores dos planos individuais, conforme relata Melissa.

A previsão é de que a ANS divulgue a nova tabela a partir de maio, com reflexo direto no poder econômico dos benefíciados.

Não há data prevista para o anúncio oficial, mas logo após a divulgação do novo índice, as operadoras poderão aplicar os reajustes a partir da data de aniversário do contrato, ou seja, no mês em que o plano foi contratado. Isso significa que o teto máximo de aumento poderá ser usado como referência até abril de 2023.