Um grupo de 13 pinguins foi enviado de volta ao mar em Pontal do Sul, nesta quarta-feira (06). Os Pinguins-de-Magalhães passaram por reabilitação no Laboratório de Ecologia e Conservação (LEC), da Universidade Federal do Paraná.

Os pinguins reabilitados são juvenis e foram resgatados nos meses de julho e agosto de 2023. Eles chegaram com a “síndrome do pinguim encalhado”, que ocorre devido ao processo de migração, de acordo com o Laboratório.

Eles estavam magros e com a saúde debilitada e não conseguiam se manter aquecidos na água.
A bióloga e coordenadora do Laboratório de Ecologia e Conservação, Dra. Camila Domit, explica que a vinda desses animais para o litoral é comum, mas que às vezes ficam debilitados pela falta de alimento.

Nesse caso, os animais são resgatados e levados ao Centro de Reabilitação, Despetrolização e Análise de Saúde de Fauna Marinha (CreD). Quando os animais apresentam boa saúde, eles então são enviados ao mar novamente.

Apesar da migração natural desses animais, a bióloga diz que o aumento no número desses animais que são encontrados mortos no litoral é preocupante. Esses 13 animais que foram soltos após o resgate são apenas uma pequena parcela do total de pinguins que chegam ao Paraná.

Os Pinguins-de-Magalhães são originários da Patagônia Argentina e Chilena e das Ilhas Malvinas (Falkland).

De acordo com o Laboratório, quando eles estão encalhados devem ser atendidos por equipe especializada e aquecidos. Colocar no gelo ou devolver para a água pode causar a morte dos indivíduos.

A recomendação para quem encontrar animais marinhos nas praias do Paraná é manter distância, afastar animais domésticos e acionar a equipe do Laboratório de Ecologia e Conservação (LEC) da UFPR pelo telefone 0800 642 3341 ou pelo WhatsApp (41) 9213-8746.