Petrobras anuncia nova redução no preço do gás, mas a diminuição do valor não deve chegar ao consumidor do Paraná.

Essa é a posição do Sindicato dos Revendedores das Distribuidoras de Gás do Paraná (Sinregas), em razão da alta nos custos operacionais.

Segundo o sindicato, em setembro, foram finalizadas as negociações de dissídio nas convenções coletivas dos Engarrafadores de Gás e do Comércio Varejista e Atacadista do Paraná, nas quais o percentual acertado foi de quase 9%, o que superou os valores das reduções anunciados pela Petrobras neste mês.

O sindicato informou que haverá alta nas despesas operacionais que terão impacto direto no orçamento das famílias paranaenses nos próximos meses.

Para o presidente do Sinregas, Robsonn Angel Alves Carneiro, além de não sentir no bolso o percentual de redução, a população ainda pode ter que pagar por mais um reajuste no preço do gás de cozinha.

Além do dissídio coletivo, há outros fatores que impactam no aumento do preço do gás de cozinha

Esse foi o segundo anúncio de redução do preço médio de venda do GLP (gás liquefeito de petróleo), mais conhecido como gás de cozinha, feito este mês pela Petrobras. No dia 13 de setembro a diminuição média foi de R$ 2,60 por botijão de 13 kg e agora a redução média será de R$ 3,15. Somadas ficam em R$ 5,75.

Robsonn Alves Carneiro explicou que se não houvesse essa redução da Petrobras o aumento repassado aos consumidores seria ainda mais alto.