A Ceia de Natal, em 2021, vai ser bem diferente para algumas pessoas. A substituição de produtos é quase uma unanimidade para quem gosta de pesquisar antes de comprar. O motivo? Inflação e preços altos.

Uma pesquisa feita pela CBN Curitiba no aplicativo Menor Preço, disponibilizado pelo governo estadual, mostra que o preço de alguns produtos pode custar mais que o dobro, dependendo da marca e do estabelecimento.

O chester, por exemplo, produto que é tradição nas festas de fim de ano, apresentou uma variação de 153% no aplicativo. Enquanto em um estabelecimento ele custa R$ 17,98, em outro o valor chega a R$ 45,50.

Já um panetone de frutas cristalizadas, pode custar de R$ 6,99 a R$ 18,89 nos estabelecimentos pesquisados, uma variação de mais de 150%, conforme a marca e o estabelecimento onde o produto é comercializado.

Rubens Silva é um dos consumidores que está fazendo as compras para a Ceia de Natal e a ordem é pesquisar bem.

O economista Sandro Silva, reforça que a pesquisa de preços é fundamental para que as pessoas não fiquem endividadas com o fim do ano e levem as dívidas para 2022.

Uma pesquisa divulgada nesta semana pela FIPE (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), mostrou que o preço dos itens que compõem a cesta de Natal aumentou em 2021.

O produto que mais encareceu foi o filé mignon, que registrou aumento de 30,78% na comparação com 2020. Depois do filé mignon, peru (23,83%), azeitona verde (23,76%), panetone (21,81%) e bacalhau (21,27%) foram os mais afetados pela inflação.