Pesquisadores da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), em parceria com pesquisadores da Universidade Tuiuti do Paraná (UTP), realizaram um estudo para avaliar a eficácia de máscaras de proteção contra tosse e espirros, em locais fechados, como salas de espera de consultas e exames em instituições de saúde.

Apesar do avanço da vacinação no Brasil e da queda significativa do número de casos de Covid-19, os cuidados preventivos relacionados à doença ainda precisam ser mantidos, em especial, as máscaras.

A pesquisa indicou que o uso de máscara cirúrgica pela fonte do aerossol, isto é, a pessoa que tosse ou espirra, atinge um nível de proteção maior do que o uso do respirador do modelo N95 pelo receptor, ou seja, quem é atingido pelos bioaerossóis.

Segundo os pesquisadores, o que os dados sugerem é que as máscaras cirúrgicas tradicionais são úteis na prevenção da transmissão de doenças respiratórias, como o novo coronavírus, quando usadas pela pessoa infectada.

Cristiano Miranda de Araújo, um dos responsáveis pelo estudo, explica que a utilização das máscaras de forma adequada é essencial para evitar a transmissão de doenças.

O estudo da PUC-PR e da UTP não considerou a utilização das máscaras de pano, comumente de fabricação própria de quem as utiliza.